RESGATE da CIDADANIA

A socióloga Leila Lino começou a trabalhar bem cedo, com 15 anos, no ramo do comércio. Aos 24, envolveu-se com as questões comunitárias na favela da Rocinha e, em 2001, finalmente chegou ao Viva Rio. Seu primeiro trabalho na casa foi com Luke Dowdney, na pesquisa que gerou o livro Crianças do Tráfico.

Sua atuação na coordenação de um projeto que atendia jovens em conflito com a lei em Resende e a supervisão do projeto Segundo Tempo a credenciaram para coordenar o RESGATE. Desde 2006 na liderança da equipe, Leila diz ter aprendido muita coisa com o projeto. “Com a equipe aprendi a respeitar mais as diferenças, ponto essencial para o próprio desenvolvimento bem sucedido do projeto” – conta ela.  

O trabalho de Circlei Baiense junto à comunidade começou há mais de dez anos, como agente de saúde em um posto de saúde. Há um ano, a tutora do Resgate no núcleo Maré se dedica de corpo e alma ao acompanhamento do cotidiano dos jovens do projeto, acompanhando seu desenvolvimento e intermediando conflitos.

Já enfrentou problemas sérios e tem orgulho de já ter salvado vidas única e exclusivamente com diálogo e boa vontade. Embora tente ser sempre o mais profissional possível, ela confessa que o envolvimento com a vida dos jovens é inevitável, mas que busca usar esse sentimento para o bem deles e para o desenvolvimento de seu trabalho.

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Perla Ferreira chegou ao Viva Rio pela indicação de um ex-professor de matemática. Sua entrada no projeto foi uma equação perfeita que continua dando resultados há mais de um ano. Antes de se tornar Tutora do Núcleo Centro Evangelístico, no Morro do Cavalão, ela nunca havia trabalhado no terceiro setor, mas sua experiência como garçonete lhe deixou como legado a matéria prima que o projeto buscava: a facilidade no trato com pessoas”.

Hoje, menos crítica e partidária da compreensão e colaboração, Perla se empenha em mostrar para os jovens do projeto que todo mundo tem direito a uma vida digna e que o lugar onde moramos não determina nosso caráter. O combustível da Tutora para passar por cima dos problemas está na forma de ver o trabalho: “A primeira coisa que aprendi, logo no início, foi a encarar o Resgate como uma grande família”.

 Aos 25 anos, Rodrigo Mariano é um apaixonado pela arte popular, pelo Rio de janeiro, pela Beija-Flor de Nilópolis e pela comunicação. Formando pela FACHA em Jornalismo e estudante do curso de Relações Públicas, está se especializando em comunicação voltada para o terceiro setor. O primeiro contato com o Viva Rio veio através de uma amiga que trabalhava na casa e sabia de sua inclinação para o trabalho com ONGs. Criador e editor do Resgate BLOG!, está na equipe há oito meses, sem previsões (nem intenções) de deixar  barco.

BREVE – O perfil de cada um dos professores do RESGATE.